O Yoga é só um. As diferenças surgem quando a mente surge.
Templo de Tukaram,
Sul da Índia
Foto: Lídia Marques
Um dos propósitos do Yoga sempre foi conhecer de que "matéria" somos feitos.
Por vezes métodos de Yoga ditos "mais físicos", que incidam sobre os ásanas e pránáyámas, são considerados formas inferiores de Yoga quando comparados com aqueles que se centram na meditação.
Ora, os yogis desde os tempos mais remotos observaram que o ásana e o pránáyáma são técnicas que comunicam com a periferia de si mesmo - o corpo e a respiração. Além disso, verificaram que a actividade mental e o prána (energia vital) são coincidentes e que as referidas técnicas para além de equilibrar o fluxo de energia no organismo, também produziam clareza e estabilidade mental e emocional.
Quando o corpo é saudável, a respiração é profunda e o pensamento é claro, tornamo-nos no mínimo mais disponíveis para a vida. Sentimo-nos com mais energia e confiantes para gerir da melhor forma os desafios diários. Somos outra consciência.
Foram assim dados os primeiros passos para mergulharmos espontaneamente na meditação e conhecermos definitivamente quem somos.
Gonçalo Correia e Lídia Marques
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